Com quase quatro décadas de carreira, 46 peças e muitos prêmios, João Falcão é uma referência do Teatro Nacional. É dele a encenação da peça A Máquina, que projetou nacionalmente Wagner Moura, Vladimir Brichta e Lázaro Ramos. Conhecido do grande público pelos trabalhos dirigidos na Rede Globo (A Comédia da Vida Privada/ Sexo Frágil/ Clandestinos); no cinema, pela corroteirização dos filmes O Auto da Compadecida, O Coronel e o Lobisomem e A Dona da História; e no teatro, pelo sucessos Ensina-me a Viver, Gonzagão – a Lenda e Gabriela – Um Musical, Falcão iniciou a carreira artística nos palcos como ator e músico, em Recife, sua cidade natal, com Morte e Vida Severina, em 1980. Aos 22 anos, fez um rebuliço na capital pernambucana com o musical Muito Pelo Contrário – sua estreia como diretor, escritor e compositor de uma mesma montagem. Seus principais trabalhos no teatro são: A Ver Estrelas, Mamãe Não Pode Saber, O Burguês Ridículo (Prêmio Sharp de Melhor Espetáculo), A Dona da História (com Marieta Severo e Andréa Beltrão), Uma Noite na Lua (com Marco Nanini, prêmios Shell e Sharp por texto e direção), Quem Tem Medo de Virgínia Woolf, Ensina-me a Viver (Com Glória Menezes), Dhrama, Clandestinos (prêmio APTR de melhor texto e o Qualidade Brasil de melhor direção teatral de comédia), Gonzagão – A Lenda (Prêmio Shell de Música; Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Espetáculo; e Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro, direção, figurino e direção musical, dentre outros), Ópera do Malandro e Gabriela – Um Musical (diversos prêmios, dentre eles: APCA de Diretor e Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro). Ele já teve peças traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e hebraico.